quarta-feira, 5 de abril de 2017

ATITUDE: O MELHOR ANTÍDOTO CONTRA A DIFICULDADE


Só existe um jeito de se enfrentar as dificuldades, e esta arma poderosa se chama: Atitude. Repare nas pessoas que conseguem superar as dificuldades comparadas com outras que sucumbem nestes momentos. É uma força que vem de dentro, que não aceita o problema como resposta, mas sim o resultado, o sucesso, a superação. A atitude tem a ver com a forma como lidamos com as dificuldades e encontramos caminhos para soluciona-las. Não há ninguém nesta vida que não irá enfrentar dificuldades, adversidades, barreiras e problemas. Em maior ou menor grau, todos teremos que lidar com situações adversas, que num primeiro momento parecem não ter solução. Isto vale tanto para a vida pessoal quanto profissional.

Existe um ditado que diz: Você prefere ficar do lado dos que choram ou dos que vendem lenços? Assim é a vida...Temos vivido nos últimos tempos, em função da situação econômica do País, com muitas dificuldades principalmente no campo do trabalho. Encontro pessoas que estão abatidas, medrosas, com uma visão pessimista do seu futuro, especialmente aquelas que, neste contexto, acabaram perdendo o seu emprego.  Outras pessoas também nestas condições, apresentam alto astral, espírito elevado, e esperançosos de que em breve o cenário irá melhorar. A pergunta que fica é a seguinte: Por que pessoas que vivenciam os mesmos problemas, apresentam reações diferentes? O diferencial neste caso, é a Atitude. Enquanto uma se posiciona de forma derrotada, a outra se posiciona como guerreira, em busca de um novo caminho. Isso faz distinção em como enfrentamos esses momentos adversos.

As empresas estão avaliando cada vez mais os aspectos comportamentais no mesmo nível que as competências técnicas, na hora de contratar um profissional. Faz todo sentido. Não adianta um profissional ter muitas competências se não tiver o comportamento e a atitude correta para enfrentar os desafios que certamente o negócio apresentará. A conduta vale muito, e muitas vezes até mais do que a própria competência, especialmente quando estamos analisando a posição de liderança de outros colaboradores. Ter o comportamento certo ajuda a pessoa a encontrar caminhos e buscar soluções para os seus problemas. É isso que as empresas precisam. Gente que enfrenta, luta e supera os desafios buscando o melhor resultado para a organização.

Uma outra expressão que conhecemos e que também exemplifica o que estamos falando: Tem pessoas que olham o copo vazio, e outras que enxergam o copo cheio. Esta expressão tão popular exemplifica o que estamos falando aqui sobre ter a atitude correta. Se a pessoa ficar olhando sempre o copo vazio, obviamente ela estará focada na dificuldade, e isto a fará paralisar e não encontrar soluções para os seus problemas. Por outro lado, a que olhar o copo cheio, se energizará e encontrará forças para enfrentar as dificuldades e alcançar os seus objetivos.

Costumo dizer que faz mais quem quer do que quem pode. Ao longo da minha vida, isso parece ser uma grande verdade. As vezes pessoas com menos recursos, ou até com menos competências conseguem obter mais resultados do que outras que, embora com condições mais favoráveis, ainda assim não alcançam os melhores resultados.

Neste momento no Brasil, o grande problema que temos é a demora da volta da confiança para que as coisas comecem a desenvolver para valer. No fundo o que mais nos afeta atualmente, além dos aspectos econômicos concretos, é a atitude das pessoas, sejam elas consumidores ou investidores. Os consumidores estão receosos, com razão, e a atitude tem sido bastante conservadora, mesmo aqueles que têm recurso para consumir. Do outro lado, por razões semelhantes, a atitude dos investidores também é bastante conservadora, pois receiam colocar dinheiro em um novo negócio, e não obterem os resultados esperados. Parte destes motivos é real, a outra parte é fruto da perda da confiança. A nossa economia só voltará a crescer se as pessoas tiverem a atitude de acreditar que as coisas estão melhorando, e aí sim teremos a confiança de volta.

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