quinta-feira, 13 de outubro de 2016

MUDANÇA NÃO É UMA OPÇÃO. É UMA NECESSIDADE

Quem já não ouviu que a única coisa permanente nesta vida é a mudança? Desde que nascemos estamos sempre num processo de mudança. O mais incrível é que apesar de sabermos, muitas vezes lidamos mal com isso, ou resistimos bravamente para mudar. Em todos os campos da vida humana, sabemos que a mudança virá, e que precisamos estar preparados para lidar com ela. É mais fácil falar deste tema, do que vivenciá-lo ou lidar com ele. Nunca sabemos qual será a nossa reação, ou mesmo a reação das outras pessoas envolvidas. Por uma questão didática, vou dividir este assunto em duas partes. Na primeira falarei do processo de mudança. Na segunda parte falarei de como lidamos ou deveríamos lidar com a mudança.

Existem várias razões que levam pessoas ou Organizações a este movimento de mudança. No campo pessoal, pode ser uma alteração geográfica, nascimento de filhos, mudança de emprego, casamento, ou divórcio, perda de um ente querido, e por aí afora. Há uma infinidade de motivos ou situações que nos obrigam a enfrentar ou realizar uma transformação. No campo organizacional ou empresarial, da mesma forma, existe uma variedade de situações que obrigam uma empresa a lidar com este processo. Por exemplo: Uma mudança estratégica do negócio, mudança do mercado, nova legislação, novos produtos, perda de patentes, saída ou contratação de novos empregados, entrada de novos concorrentes, mudança de tecnologia, novo modelo de fabricação, criação de novos produtos, etc. São muitas as razões que podem levar ou obrigar uma empresa a ter que passar por um processo de alternância para se adequar à nova realidade.

A forma mais simples de visualizarmos esta situação é a seguinte: Devemos primeiro focar no Objetivo que se quer alcançar com a mudança. Segundo, devemos fazer um Diagnóstico da situação atual para avaliarmos e definirmos os gaps ou deficiências que temos. Terceiro, devemos elaborar um Plano de Ação, para sabermos quais são os pontos que devemos atacar neste processo. Quarto, é a Execução do plano de ação propriamente dito, e por último e não menos importante, é Avaliarmos e Revisarmos o andamento do plano. Muitas vezes, no âmbito pessoal, fazemos isso de forma empírica e pouco estruturada, mas o roteiro é muito parecido com isso. Quando falamos de um processo dessa natureza em relação a uma empresa, a tendência é faze-lo de uma forma mais estruturada e organizada, para assegurarmos o sucesso da mudança.

Muito bem. A pergunta que fica no ar é a seguinte: E como nós lidamos e gerenciamos a mudança? Precisamos antes de mais nada entender como funciona este ciclo de variação. A nossa primeira reação é a Negação. Por natureza não gostamos de mudar. É uma questão de segurança e conforto. Isso não é de todo ruim, pois é importante entendermos o porquê da mudança e suas razões. O passo seguinte neste processo é a Resistência. Neste momento, na maioria das vezes, questionamos o processo. Porque devemos mudar? Sempre fizemos isso dessa maneira, e deu certo. Qual é a vantagem de mudar? Isso é muito comum, pois necessitamos entender num nível maior de profundidade, as vantagens e desvantagens da mudança. Passada esta fase, vamos para o que chamamos de Exploração. Já avaliamos os pros e contras, e agora queremos aprofundar o nosso conhecimento nas vantagens que a mudança trará. Se ficarmos convencidos que a transformação de fato trará benefícios, iremos para a fase final que é do Compromisso em mudar. Este comportamento pode ser mais ou menos estruturado, mas geralmente é dessa forma que lidamos com a mudança. Este processo vai variar de pessoa para pessoa. Existem pessoas que lidam melhor com isso. É uma questão da sua natureza e personalidade. Outras lidam com mais dificuldade, ou até mesmo com mais resistência. Não existe uma fórmula mágica que se aplica a todas as pessoas.

O mais importante neste movimento é sabermos como lidamos com a mudança, as dificuldades, os apoios que precisamos para nos adaptarmos e lidarmos com tudo isso. O fato é que, ninguém escapa de enfrentar de tempos em tempos, em maior ou menor grau, algum tipo de mudança. Quanto mais preparados estivermos certamente lidaremos melhor com a situação, com menos stress e resultados mais satisfatórios.

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